quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Satélite registra forte atividade vulcânica na Costa Rica

Imagem captada pelo satélite EO-1, da Nasa, mostra uma grande pluma de fumaça deixando a cratera do vulcão Turrialba, em 21 de janeiro de 2010. O aumento da atividade vulcânica já preocupa os especialistas, que temem uma nova erupção da montanha. Crédito: Nasa/Modis Rapid Response Team/Robert Simmon.
(Apolo11) Desde 2007, as frequentes chuvas ácidas provocadas pela atividade do vulcão Turrialba vem causando inúmeras perdas e destruição da vegetação que circunda a montanha costa-riquenha. Desde o começo do ano a atividade vem crescendo e fortes tremores de longa duração chamam a atenção e preocupam os especialistas.

O som do jato das fumarolas emitidas pelo vulcão pode ser ouvido a quilômetros de distância e de acordo com o Observatório Nacional da Costa Rica a atividade cresceu muito nos últimos dias, com a montanha expelindo gás e cinzas que atingem mais de 1500 metros. Segundo o jornal La Nacion, os produtores de batatas e cenouras instalados a poucos quilômetros do vulcão nas vilas de La Central e El Retiro foram convidados a abandonar a área.

Nesta imagem, captada no dia 21 de janeiro de 2010 pelo satélite de sensoriamento remoto EO-1, da Nasa, o topo de Turrialba aparece em tons de cinza e marrom, enquanto uma pluma de material vulcânico é vista ligeiramente azulada, partindo do fundo da cratera. Os campos e pastos aparecem em verde claro, em contraste com o verde escuro que cobre as encostas e regiões mais elevadas. Os danos causados pela chuva ácida também são claramente perceptíveis através da imagem de satélite, que mostra o sudoeste da montanha em tons marrons e laranjas.

Localizado a 45 minutos da cidade costeira do mesmo nome, Turrialba é um vulcão do tipo estrato, com 3340 metros de elevação. Em seu topo existem 3 crateras, uma delas ativa. Durante o século 19 a montanha explodiu diversas vezes, produzindo grande volume de fluxo piroclástico que desceu a encosta. A maior erupção de Turrialba ocorreu em 1866, mas em janeiro de 2001 a montanha voltou a apresentar forte atividade fumarólica na cratera central, que se intensificaram ainda mais a partir de 2005.

Nenhum comentário:

Postar um comentário