quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Um filtro essencial


(Ciência Hoje) O ozônio foi descoberto em 1840 quando o químico suíço Christian Friedrich Schönbein (1799-1868) fazia experiências com faíscas elétricas no laboratório e sentiu um odor forte no ar, que chamou de ozônio (do grego ózon, cheiro). Em 1856 o irlandês Thomas Andrews (1813-1885) demonstrou que o gás era formado apenas por oxigênio e, em 1865, o químico suíço Jacques-Louis Soret (1827-1890) mostrou que a molécula continha três átomos de oxigênio (O3). Décadas mais tarde, o químico inglês Walter Noel Hartley (1845-1913) descobriu que o ozônio é responsável pela absorção da radiação ultravioleta em uma energia determinada (300 nanômetros).

A concentração do ozônio varia com a altitude. Na região entre o solo e 10 km (a troposfera), sua concentração é pequena e praticamente constante, variando nos grandes centros urbanos e em áreas de queimadas; entre 15 km e 25 km (a estratosfera), atinge valor máximo. Acima do pico, decresce de modo exponencial com a altura, até atingir níveis muito pequenos em torno dos 90 km de altitude.

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