De acordo com o sismólogo chinês Chang Lijun, membro da última expedição chinesa na Antártida, o Polo Sul é suscetível a tremores, e de fato uma das estações da China na região, a Grande Muralha, registrou mais de uma centena de pequenos sismos em 2011, imperceptíveis pelo ser humano.
Segundo a informação, a ideia preconcebida de que a Antártida não poderia sofrer terremotos se devia à falta de aparelhos de medição na zona, algo que a China tem tentado amenizar com a instalação de uma estação sismológica no fim de 2010.
A Antártida descansa sobre duas placas tectônicas que se separaram há milhões de anos (algo entre 28 e 40), mas que depois convergiram.
A China tem três bases de investigação no Polo Sul: a citada Grande Muralha, construída em 1985 na Ilha Rei Jorge e com fins meteorológicos, a Sun Yat-sen, que desde 1989 faz investigações na baía de Prydz, e a Kunlun, estabelecida desde 2009 na região conhecida como Domo A, uma das zonas mais frias da Terra.
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