quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pesquisa quer verificar influência da areia do Saara na temperatura atmosférica


(New Scientist / Folha) A Universidade do Alabama, em Huntsville, nos EUA, anunciou nesta semana um projeto de três anos que tem como objetivo descobrir o efeito da areia e da poeira do deserto do Saara na temperatura atmosférica.

O Saara contribui anualmente com metade de toda a poeira que circula na atmosfera da Terra.

Uma imagem capturada pelo satélite da Esa (agência espacial europeia) mostrou como a areia e a poeira se movem do deserto do Saara em direção ao norte do oceano Atlântico, passando sobre o oeste da África antes de chegar a ilhas de Cabo Verde. O resíduo se move regularmente para lugares tão distantes como a América do Sul, colaborando com a fertilização da floresta amazônica.

As maiores partículas podem ser usadas na absorção da radiação solar, convertendo-a em calor, e também refletir a radiação de volta ao espaço, criando um efeito de resfriamento.

"Uma coisa que queremos fazer é calcular a ação refletora da poeira", diz o líder da pesquisa, Sunder Christopher.

Ele acrescenta que o estudo pode originar dados concretos em substituição às teorias atuais sobre o assunto.

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