segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Como são feitas as tabelas de maré

Os cálculos de horário das marés levam em conta os movimentos da Terra, Lua e Sol, bem e os efeitos climáticos


(The New York Times / iG) Os horários de maré alta ou baixa dependem não só das conhecidas forças gravitacionais da lua e do sol, mas também de fatores que incluem a configuração da linha costeira, a profundidade da água, a topografia do fundo do mar e as condições meteorológicas, segundo o National Ocean Service, parte da agência governamental norte-americana National Oceanic and Atmospheric Administration (administração oceânica e atmosférica nacional).

Para uma determinada localização, as observações de um medidor chamado marégrafo são geralmente analisadas junto à reação dos níveis de água em relação aos movimentos da Terra, da lua e o sol. Os resultados da análise e as posições futuras da Terra, lua e sol, que são conhecidas, são então combinados para fazer as previsões.

As marés reais podem diferir significativamente das previsões baseadas unicamente nas forças astronômicas usadas nesta análise, então as tabelas de marés consideram também os efeitos climáticos. Para máxima precisão, pode ser utilizada uma série de observações de marés, abrangendo de um ano a até um ciclo de 18,6 anos, segundo o serviço oceânico.

Nos Estados Unidos e em seus territórios, o serviço mantém uma rede de aproximadamente 156 medidores para monitorar continuadamente as marés, além de estações temporárias de curto prazo.

Em muitas regiões (como aquela ao norte da Baía de Chesapeake), os efeitos do clima sobre a variação diária no nível da água são mais significativos do que a astronomia, dificultando previsões precisas de maré.

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