quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Modelo mostra as quantidades de água e ar disponíveis no planeta


(Apolo11) Quem olha para a vastidão do oceano tem a clara impressão de que a quantidade de água ali existente é praticamente infinita. O mesmo acontece quando reparamos no ar a nossa volta, que parece preencher todos os lugares com os gases vitais à nossa sobrevivência. Esses dois elementos, água e ar, parecem realmente abundantes e inesgotáveis, mas será que essa impressão é de fato verdadeira?

Um modelo matemático publicado há algum tempo mostra que as quantidades desses elementos não são tão grandes assim.

O gráfico apresenta o volume total de água e ar disponíveis na Terra caso fossem acumulados em duas esferas distintas. A imagem não deixa dúvidas e mostra que as quantidades são poucas e finitas.

A esfera da esquerda, azul, mede 1390 quilômetros de diâmetro e tem um volume de 1.4 bilhões de quilômetros cúbicos, o que representa toda a água da Terra contida nos oceanos, geleiras, rios e reservatórios subterrâneos.

A esfera da direita representa todo o ar em nossa atmosfera até 5 km de altitude, onde se encontra metade do ar respirável do planeta, incluindo todos os poluentes e gases tóxicos. Neste caso, o reservatório representado pela bolinha rosa mede 1999 quilômetros de diâmetro e pesa 5140 trilhões de toneladas. Acima de 5 km a atmosfera se torna mais rarefeita tornando difícil, ou até impossível, a sobrevivência.

Olhando a imagem não é difícil perceber que as quantidades de água e ar disponíveis para a manutenção da vida não são tão grandes como acreditamos, o que significa que pequenos descuidos ambientais e atitudes egoístas podem comprometer facilmente a saúde das belas bolinhas coloridas. Pense nisso!

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