quinta-feira, 8 de maio de 2014

Terremoto abala ionosfera

Conhecimento cada vez maior dessa camada da atmosfera abre caminho para criação de novas tecnologias. Merece destaque a que permite captar sinais indicativos de abalos sísmicos, como mostra Carlos Alberto dos Santos em sua coluna de maio.


(Ciência Hoje) A coluna deste mês foi motivada por um texto publicado na Ciência Hoje sobre o projeto HAARP (sigla em inglês para Programa de Pesquisa da Aurora Ativada por Alta Frequência). Em alguns meios de comunicação circula a informação de que se trata de protótipo para um sistema de armas similar ao Guerra nas Estrelas, programa militar da era Reagan (Ronald Reagan governou os Estados Unidos de 20/01/1981 a 20/01/1989). Buscas em bases de dados confiáveis indicam que essas notícias são uma mistura de inconsistentes teorias conspiratórias com pseudociência, na linha daquilo que Marcelo Knobel e Vera Rita da Costa tão bem retrataram.

Em setembro de 2012, escrevi aqui na coluna sobre os efeitos benéficos e danosos da ionosfera na transmissão de ondas de rádio. Na busca que fiz para avaliar o projeto HAARP, que tem a ver com esses efeitos, descobri trabalhos instigantes sobre os efeitos de terremotos em algumas propriedades da ionosfera.

A questão foi levantada pela primeira vez em 1969, mas só a partir dos anos 1990, com os notáveis desenvolvimentos tecnológicos resultantes do projeto HAARP e congêneres, essa área do conhecimento experimentou significativo salto na quantidade de artigos publicados. Vejamos o que se sabe sobre o assunto.

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