segunda-feira, 4 de junho de 2012

Tectónica de placas não explica passado da Terra

Um cientista nórdico avançou com uma nova teoria segundo a qual houve uma mudança drástica na dinâmica do planeta há 3,2 mil milhões de anos





(DN-Portugal) A teoria da tectónica de placas não explica a formação da Terra no primeiro terço da sua longa história de 4,5 mil milhões de anos, sugerem estudos de rochas encontradas na Gronelândia. Segundo Tomas Noeraa, do Centro Nórdico para a Evolução da Terra, que pertence à Universidade de Copenhaga, houve uma substancial mudança na dinâmica do nosso planeta, num período que remonta a 3,2 mil milhões de anos.

Na sua dissertação de doutoramento, que resultou num artigo na Nature, o cientista dinamarquês explica que os continentes mais antigos foram criados em ambientes diferentes dos atuais, que são caracterizados pela tectónica de placas. Esta é uma teoria que explica processos tão complexos como sismos, vulcões e até ciclos climáticos.

Noeraa usou isótopos de hafnium (Hf) para estudar as rochas recolhidas na região de Nuuk e que tinham 3,85 mil milhões de anos.

A nova teoria abre novas vias para a geologia, pois levanta o desafio de perceber o que controlava o ambiente terrestre, incluindo o clima, quando a vida surgiu na Terra, há 4 mil milhões de anos.

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