quinta-feira, 31 de maio de 2012

Terremoto de 2011 no Japão afetou a ionosfera, diz Nasa

Segundo agência espacial, onda de energia do fenômeno sísmico alcançou a camada mais alta e fina da atmosfera, que está localizada entre 80 e 805 km acima da superfície





(Reuters/Estadão) O violento terremoto seguido por tsunami que atingiu o norte do Japão em março de 2011 afetou também os céus, perturbando os elétrons no topo da atmosfera, segundo a Nasa.

A onda de energia do fenômeno sísmico alcançou a ionosfera, camada mais alta e fina da atmosfera, entre 80 e 805 quilômetros acima da superfície terrestre.

É nessa camada que a radiação ultravioleta solar decompõe as moléculas e cria uma névoa de elétrons e íons.

Em imagens divulgadas pela Nasa, é possível ver como as perturbações terrenas do terremoto e do tsunami ecoaram no movimento de elétrons muito distantes. Esse movimento foi monitorado por meio dos sinais de GPS trocados entre satélites e receptores em terra.

Cientistas já haviam visto esse fenômeno antes, em tsunamis ocorridos em Samoa (2009) e Chile (2010). O episódio japonês, no entanto, ocorreu em uma região mais monitorada por uma densa rede de receptores de GPS, segundo nota da Nasa.

O mesmo tsunami causou um grave acidente nuclear na usina de Fukushima.

Imagens estáticas da perturbação na ionosfera estão disponíveis no site http://photojournal.jpl.nasa.gov/catalog/PIA14430

Há um vídeo em http://www.nasa.gov/multimedia/videogallery/index.html?media_id= 144582391
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