sexta-feira, 20 de abril de 2012

A Ligação Invisível Entre o Oceano e a Lua


(EPOD/Cienctec) A sequência de imagens acima mostra o movimento sincronizado das marés e da Lua como é observado na Baía de Penobscote perto da Ilha Eagle no Maine em 22 de Agosto de 2008. Nessa parte do Maine, a maré e a Lua estão quase que em fase. No vídeo abaixo esse sincronismo fica mais claro. Nesse local é possível ver a mar[e indo e vindo especialmente depois que a noite cai. A Lua nasce e então quase que simultaneamente a água da baía começa a subir. Nesse local pode-se ter certeza de que a nossa Lua é a responsável pelos movimentos de maré.

No simples modelo Newtoniano de gravidade das marés, as marés altas ocorrem na direção da Lua mas no lado oposto da Terra, enquanto que as marés baixas ocorrem em um ângulo reto com a Lua. Assim, a maré alta ocorre com a Lua alta no céu (com o observador no ponto C da ilustração, para alguém no Equador) e abaixo do horizonte (para o observador no ponto A). A maré baixa ocorre quando a Lua nasce e se ergue no céu (ponto B) e se põe no horizonte (ponto D).

Isso é apenas uma simples ilustração. A Terra não está completamente coberta por oceanos, é claro, assim a maré alta não pode dar a volta em toda a Terra livremente enquanto a Terra gira – os continentes estão no caminho da água. Cada oceano balança para frente e para trás como a água numa pia. Ou faz movimento em círculos em cada bacia oceânica como num copo de vinho. Muitos outros fatores influenciam a ação das marés, incluindo o Sol, a fricção de maré, a declinação da Lua e até mesmo efeitos climáticos locais. Assim, para a maior parte das localidades na costa, o momento da maré alta não é ajustado com a culminação da Lua (ponto C). Já na Baía Penobscot tudo isso se ajusta com o modelo de maré mais simples. A Lua e o oceano sobem de maneira simultânea, conectados através da invisível força da gravidade.


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