(G1) De olho em possíveis investimentos e com o objetivo de fomentar pesquisas sobre o impacto da mudança climática no planeta, o Brasil e outros países querem ganhar mais destaque no Conselho do Ártico, mesmo distantes do território gelado.
O intuito é assumir uma vaga de observador permanente, juntamente com a Índia, China e Japão ,e assim fazer parte das decisões tomadas pelos países membros, que incluem a Rússia e o Canadá.
A tentativa será discutida a partir desta terça-feira (17) na reunião da entidade, que será realizada em Toronto até a próxima quarta-feira.
Entre os principais temas debatidos está a manutenção da garantia das estruturas atuais de proteção à região, para que elas continuem fortes para enfrentar pressões como a exploração de combustíveis fósseis e minerais, transporte internacional e turismo.
Com o derretimento das geleiras, afetadas pelo aumento da temperatura do planeta, aumentam as oportunidades de exploração de hidrocarbonetos (como o petróleo) na região, além da abertura de novas rotas de navegação comercial, que ficariam mais curtas e beneficiariam estes países devido à economia de tempo e dinheiro.
A China, uma das nações interessadas em entrar no conselho, já instalou na Noruega uma base de pesquisas e constrói um navio quebra-gelo de 8 mil toneladas.
Segundo Tony Penikett, assessor-especial do Programa de Segurança do Ártico, disse que esta questão está em debate no conselho. Canadá, Rússia e Estados Unidos são contrários a esta expansão. Já os países escandinavos são favoráveis.
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