(DN - Portugal) A análise de dados de satélite mostra que as coberturas de gelo da Gronelândia e na Antárctida Ocidental estão a derreter a um a ritmo inferior ao que se temia. Estes resultados constam de um estudo de uma equipa conjunta americana e holandesa, esta da Universidade de Delft, e baseiam--se em informação de dois satélites Grace, da NASA, que permitem detectar pequenas variações de gravidade e, portanto, calcular a massa de terra e de água de um determinado ponto do planeta.
As medições permitiram contrariar as anteriores estimativas do ritmo de derretimento da camada de gelo. Na Gronelândia, por exemplo, calculava-se que a massa de gelo desaparecia a um ritmo de 230 gigatoneladas por ano (em quilos, seriam 230 seguidos de 12 zeros). Esta água provocaria uma subida do nível global dos oceanos em 0,75 milímetros. A estimativa para a Antárctida Ocidental era de 132 gigatoneladas anuais.
O novo modelo aplicado pela equipa americano-holandesa reduziu o valor final para metade da estimativa, mesmo assim um valor importante. Os cientistas introduziram nos cálculos um factor antes negligenciado, o ajustamento isostático glacial, fenómeno que levou a crosta terrestre a subir e a mover-se quando as calotes polares derreteram, no final da última era glacial, há 20 mil anos.
A correcção destas deformações da crosta tem um efeito considerável. Assim, o ritmo de derretimento será igual a metade do que se pensava e a subida dos oceanos também muito inferior à estimada anteriormente. Apesar de tudo, os cientistas são cautelosos e dizem que será necessário realizar mais medições geológicas que permitam compreender as movimentações regionais dos últimos 10 mil anos.
As medições permitiram contrariar as anteriores estimativas do ritmo de derretimento da camada de gelo. Na Gronelândia, por exemplo, calculava-se que a massa de gelo desaparecia a um ritmo de 230 gigatoneladas por ano (em quilos, seriam 230 seguidos de 12 zeros). Esta água provocaria uma subida do nível global dos oceanos em 0,75 milímetros. A estimativa para a Antárctida Ocidental era de 132 gigatoneladas anuais.
O novo modelo aplicado pela equipa americano-holandesa reduziu o valor final para metade da estimativa, mesmo assim um valor importante. Os cientistas introduziram nos cálculos um factor antes negligenciado, o ajustamento isostático glacial, fenómeno que levou a crosta terrestre a subir e a mover-se quando as calotes polares derreteram, no final da última era glacial, há 20 mil anos.
A correcção destas deformações da crosta tem um efeito considerável. Assim, o ritmo de derretimento será igual a metade do que se pensava e a subida dos oceanos também muito inferior à estimada anteriormente. Apesar de tudo, os cientistas são cautelosos e dizem que será necessário realizar mais medições geológicas que permitam compreender as movimentações regionais dos últimos 10 mil anos.
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