quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Consumo de substâncias destruidoras da camada de ozônio aumenta no país

Imagem de 2002 mostra o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida dividido em dois



(UOL) Relatório de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado nesta quarta-feira (1º) indica que o consumo de substâncias destruidoras da camada de ozônio aumentou, de 1,43 mil toneladas em 2006, para 2,09 mil toneladas em 2008. A elevação aparece após um período de redução gradativa, que havia começado em 1999.

As principais substâncias destruidoras da camada de ozônio são os clorofluorcabonos (CFCs), o ácido tricloroacético (TCA), o tetracloreto de carbono - CTC, os hidroclorofluorocarbonos (HCFCs) e o brometo de metila, entre outros.

O IBGE explica que o Brasil vem reduzindo aceleradamente o consumo de substâncias destruidoras da camada de ozônio, superando, inclusive, as metas estabelecidas para o país no Protocolo de Montreal. Mas, em paralelo, há o crescimento do consumo de compostos alternativos um pouco menos danosos, como os HCFCs, usados nos setores de refrigeração e ar condicionado, espuma, solventes e extinção de incêndio.

Apesar do baixo potencial de dano à camada de ozônio, os HCFCs são extremamente potentes na indução do efeito estufa. Alguns dos compostos têm potencial mais de 10.000 vezes maior que o CO2, considerado o grande vilão do aquecimento global.

A partir de 2006, os HCFCs se tornaram as principais substâncias destruidoras da camada de ozônio em uso no Brasil, respondendo, em 2008, por mais de 85% do consumo industrial desse tipo de substância no país.

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