(Apolo11) Em 20 de fevereiro de 2010, chuvas torrenciais inundaram a ilha da Madeira, localizada a oeste do Marrocos e pertencente a Portugal. Água, pedras e lama desceram pelas encostas íngremes da ilha, atingindo diretamente as ruas da capital Funchal e outros povoados ao sul da ilha. O evento teve consequências devastadoras na principal ilha do arquipélago português, ceifando a vida de 42 pessoas e deixando 13 desaparecidas.
As intensas chuvas provocaram enchentes e deslizamento de toneladas de terra. Veículos foram arrastados, rodovias foram danificadas e diversas pontes ruíram. De acordo com funcionários da Defesa civil local, a maioria das vítimas se afogou ou foi esmagada por objetos.
Além das violentas tempestades, a topografia da ilha contribuiu em grande parte para o aumento do desastre, como mostra a imagem capturada pelo satélite de sensoriamento remoto EO-1 (Advanced Land Imager), da NASA, obtida em 7 de março de 2007.
Duas características topográficas caracterizam esta parte da paisagem madeirense: montanhas íngremes e ravinas profundas. Ambas as formas terrestres são evidentes na imagem superior, que fornece uma visão ampla das comunidades afetadas pelas inundações.
A ilha da Madeira cresce acentuadamente para fora do Oceano Atlântico, com o topo da ilha atingindo 1.862 metros. A acentuada declividade do terreno assegura que durante as tempestades a água flua das montanhas para o litoral, provocando inevitáveis deslizamentos ocasionais nas encostas íngremes.
As ravinas profundas definem o caminho habitual da água em direção ao oceano. Na cena, captada durante o sol da manhã, essas ravinas aparecem como rugas escuras que parecem irradiar do centro da ilha. Com duas exceções, as cidades e vilas foram construídas principalmente em torno das ravinas na região e são facilmente identificadas pela coloração dos telhados feitos de terracota.
A primeira exceção é a pequena vila da Ribeira Brava, que fica na boca de um grande desfiladeiro que se estende desde centro da ilha. Durante a inundação de 20 de fevereiro, Ribeira Brava experimentou inundações e deslizamentos mortais.
A segunda exceção é Funchal, capital da ilha, vista em detalhe na imagem inferior. Três rios correm da Serra para a cidade e as ravinas profundas que trazem dois dos rios para a cidade são evidentes. Os rios correm em paralelo com algumas das principais estradas da cidade e quando chegam ao porto formam uma espécie de "V", que afunila as águas vindas das montanhas. Essa disposição foi crucial para a amplificação da enchente no centro da cidade, que sofreu severos danos, com carros sendo levados pelas águas e pesados deslizamentos na área das encostas.
As intensas chuvas provocaram enchentes e deslizamento de toneladas de terra. Veículos foram arrastados, rodovias foram danificadas e diversas pontes ruíram. De acordo com funcionários da Defesa civil local, a maioria das vítimas se afogou ou foi esmagada por objetos.
Além das violentas tempestades, a topografia da ilha contribuiu em grande parte para o aumento do desastre, como mostra a imagem capturada pelo satélite de sensoriamento remoto EO-1 (Advanced Land Imager), da NASA, obtida em 7 de março de 2007.
Duas características topográficas caracterizam esta parte da paisagem madeirense: montanhas íngremes e ravinas profundas. Ambas as formas terrestres são evidentes na imagem superior, que fornece uma visão ampla das comunidades afetadas pelas inundações.
A ilha da Madeira cresce acentuadamente para fora do Oceano Atlântico, com o topo da ilha atingindo 1.862 metros. A acentuada declividade do terreno assegura que durante as tempestades a água flua das montanhas para o litoral, provocando inevitáveis deslizamentos ocasionais nas encostas íngremes.
As ravinas profundas definem o caminho habitual da água em direção ao oceano. Na cena, captada durante o sol da manhã, essas ravinas aparecem como rugas escuras que parecem irradiar do centro da ilha. Com duas exceções, as cidades e vilas foram construídas principalmente em torno das ravinas na região e são facilmente identificadas pela coloração dos telhados feitos de terracota.
A primeira exceção é a pequena vila da Ribeira Brava, que fica na boca de um grande desfiladeiro que se estende desde centro da ilha. Durante a inundação de 20 de fevereiro, Ribeira Brava experimentou inundações e deslizamentos mortais.
A segunda exceção é Funchal, capital da ilha, vista em detalhe na imagem inferior. Três rios correm da Serra para a cidade e as ravinas profundas que trazem dois dos rios para a cidade são evidentes. Os rios correm em paralelo com algumas das principais estradas da cidade e quando chegam ao porto formam uma espécie de "V", que afunila as águas vindas das montanhas. Essa disposição foi crucial para a amplificação da enchente no centro da cidade, que sofreu severos danos, com carros sendo levados pelas águas e pesados deslizamentos na área das encostas.
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