Cena registrada pela Expedição 19 da Estação espacial Internacional e processada pela equipe do Laboratório de Análise Científica por Imageamento do Centro Espacial Johnson, da Nasa. Crédito: Nasa/Johnson Space Center.
Conhecido no Japão como Fuji-San, o Monte Fuji é o clássico exemplo de um estratovulcão, uma montanha de perfil cilíndrico formada por várias camadas de lava e materiais ejetados de erupções ocorridas ao longo do tempo. A montanha se ergue a 3776 metros acima do nível do mar e seu perfil acentuado decorre devido à alta viscosidade da lava, tipicamente associada a esse tipo de vulcão, onde a espessa sequência de lava se acumula próximo à saída moldando a típica forma cônica dos estratovulcões.
Apesar de parecer uma montanha única, o Monte Fuji é composto de diversos vulcões sobrepostos, que começaram sua erupções ainda no período Pleistoceno, entre 1.8 milhões de anos e 10 mil anos atrás. Atualmente, o único vulcão ativo do grupo é conhecido como Jovem Fuji, que começou a se formar entre 11 mil e 8 mil anos no passado. O último registro de erupção do Jovem Fuji remonta ao ano de 1707, quando uma violenta explosão criou a cratera Hoei, no flanco sudeste da montanha e lançou cinzas sobre a cidade de Edo, atual Tóquio, a 95 quilômetros de distância.
Após o evento de 1707 nenhuma outra erupção ocorreu no Monte Fuji, mas sinais de fumaça vulcânica foram observados nos anos de 1780 e 1820 e a montanha é considerada ativa pelos vulcanologistas.
A foto mostrada foi feita pela Expedição 19 a bordo da Estação Espacial e foi registrada no dia 8 de abril de 2009 com uma câmera digital acoplada a uma lente de 800 milímetros. A cena é uma tomada oblíqua da montanha e mostra claramente a camada de neve que recobre o flanco sudeste do Monte Fuji.
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