terça-feira, 2 de abril de 2013

China planeja construir duas novas estações científicas na Antártica

País mantém atualmente três instalações no continente gelado. Brasil trabalha na reconstrução de estação, destruída em 2012 por incêndio.

(G1) A China deve construir nos próximos dois anos duas novas bases científicas na Antártica, onde já possui três instalações atualmente, de acordo com informações da Administração Oceanográfica Estatal.

Segundo informações da agência EFE, uma das novas instalações que vai funcionar nos meses de verão austral (de dezembro a março) vai ser utilizada para estudar a geologia do continente, assim como as geleiras, a atmosfera e o geomagnetismo.

Esta base científica vai ficar entre as bases chinesas já existentes: Zhongshan (na costa, próximo à baía Prydz) e Kulun, situada no interior da Antártica.

Outra estrutura de pesquisa será construída na Terra Vitoria, junto ao Mar de Ross, e se dedicará principalmente à investigação de questões ambientais, além do desenvolvimento de sistemas remotos por satélite. A China abriu sua primeira estação antártica, denominada Grande Muralha, em 1985.

Brasil na Antártica
Quase um ano após o incêndio que atingiu a Estação Antártica Comandante Ferraz, o ritmo das atividades científicas no continente gelado deve voltar ao normal em 2014.

O G1 acompanhou entre 03 e 12 de fevereiro uma expedição da Marinha que integra a 31ª edição da Operação Antártica (Operantar), que se concentra neste ano na remoção dos destroços da Estação Antártica Comandante Ferraz, destruída por um incêndio em fevereiro de 2012 que matou duas pessoas.

Até o início de abril uma operação para limpar os destroços da antiga estação e instalar os módulos emergenciais. O conjunto de contêineres abrigará pesquisadores e militares por um período mínimo de cinco anos, até que saia do papel o projeto do novo complexo brasileiro no continente. A estrutura de alta tecnologia tem um custo estimado de R$ 100 milhões.

Um concurso aberto em janeiro vai analisar projetos arquitetônicos para a reconstrução da estação. Também será feita uma concorrência internacional para selecionar a empresa responsável pela obra.
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