quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ionosfera: mocinha e vilã das comunicações



(Ciência Hoje) Nossa civilização depende vitalmente das comunicações de longa distância. Os sinais de satélite nos trazem notícias e divertimentos pela televisão e orientação geográfica pelo GPS (sistema de posicionamento global, em português). As ondas de rádio, sobretudo as chamadas ondas curtas, são ainda hoje os principais meios de comunicação em grandes distâncias.

Esses dois tipos de sinal podem ser beneficiados e prejudicados pela ionosfera, uma camada da atmosfera terrestre que se estende da altitude de aproximadamente 50 quilômetros até cerca de 1.000 quilômetros. O nome ionosfera tem origem na existência de íons nessa região da atmosfera. Mas os principais responsáveis pelos efeitos da ionosfera nas transmissões eletromagnéticas são os elétrons livres, presentes em quantidades teoricamente iguais às dos íons nessa camada.

Um fato curioso é que a ideia de que a ionosfera é uma camada condutora surgiu em 1882, cinco anos antes da descoberta das ondas eletromagnéticas e vinte anos antes da primeira transmissão intercontinental de ondas de rádio. E são essas ondas que nos permitem examinar as principais propriedades da ionosfera. O conhecimento que se tem sobre essa camada vem justamente da análise dos dados obtidos por meio da sua interação com as radiações eletromagnéticas.

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